Sinto que me mataram! Que me apunhalaram pelas costas! Uma vez mais, alguém grita lá ao fundo: BEM VINDA À REALIDADE! Pensavas que te escapavas? Em tom de sussurro!
É triste iludirmo-nos com a vida, construir castelos na areia e saber, que se vão desmoronar! Mesmo com as melhores muralhas e com os melhores alicerces!
Tento reerguer-me das trevas, da escuridão da minha vida. Procuro incansavelmente a luz! Desmoralizador vê-la por uma nesga, mas… nunca conseguir alcançá-la! As forças esgotam-se, perdem-se na busca do impossível!
Não sei o que fazer, não sei como fazer! O que poderia eu fazer?
As ideias esgotam-se, assim como, as forças num dia enublado! O sol não brilha apagou-se! Tudo o que me rodeia é negro, é escuridão!
Um sorriso poderia ser o meu sol! Mas perdi-o, abandonou-me! E a culpa será minha? Onde está a Maria sorridente, sempre feliz? A Maria com forças?
Procuro dentro de mim no meu ser, busco novamente a luz! Mas uma tristeza inigualável abate-se sobre mim, pois sei que nunca mais vou ser feliz! É uma certeza que assola o meu ser!
