31 agosto 2007

O relógio marca o compasso de espera

.....O relógio marca o compasso de espera. Encontro-me sentada no vazio da sala e o relógio ecoa em mim o vazio da solidão que se iguala ao da sala. As minhas entranhas dão sinal de um estranho sentimento que se apodera do meu sentimento. As lágrimas caem o silêncio fica ainda mais pesado e deixo escorrer pelo corpo as saudades! Mas o tempo não pára e o eco da solidão aumenta a cada batimento a cada som.

.....O som da minha raiva contida é silencioso e nada se ouve para além de mim, toda eu mostro o que me vai na alma mas não consigo gritar. A ressonância dos meus pensamentos, abate-se sobre o meu coração e diz-me que tenho de seguir em frente uma vez mais. O pensamento voa para além das portas, transcende-se para além das janelas, fica estagnado entre o ser e não ser. Nada faz sentido. Sem sentido escrevo o que faz um sentimento!