14 maio 2006

... [...] ...

[23:24] *
[23:24] *
[23:25] *
[23:25] Calou-se tudo subitamente, como as ideias no meu pensamento!
[23:25] Pararam os dedos como quem pára uma maquina.
[23:25] As ideias não fluem paradas,
[23:25] estagnam perante um espelho,
[23:25] em que se revê uma idea.
[23:25] O espelho aquele que nos confronta,
[23:26] com o nosso eu...
[23:26] E a capacidade de nos transformar-mos...
[23:26] O nosso maior aliado, o nosso maior inimigo...
[23:26] Aquele que nos mostra o que por vezes não queremos ver...
[23:27] Aquele que nos pode tão facilmente enganar,
[23:27]
quando anda acompanhado de outros, como ele!

[23:27] A ilusão...
[23:27] A ilusão de uma ideia,
[23:27] que os nossos olhares apreeendem,
[23:27] que é enganadora...
[23:28] O fim de um início,
[23:28] o início de um fim!
[23:28] Parou, estagnou, voltou a fluir,
[23:28] voltou a parar e estagnar...
[23:28] E sonhar, e levar até onde se quer chergar...
[23:28] E enganar, e ver, e sonhar,
[23:29] e pensar, e modificar,
[23:29] e voltar a parar,
[23:29] voltar a ver, a não querer ver,
[23:29] e não sei...
[23:29] Perdi-me...
[23:29] Na imensidão do vazio preenchido do espelho...
[23:29] Não sei o que escrevo...
[23:30] Debito o pensamento sem sequer pensar...
[23:30] O chamado pensamento na ponta dos dedos...
[23:30] Será que acerto no que escrevo? Será que revejo em mim esta pessoa?
[23:30] Será?
[23:30] Serei...
[23:30] Parti para um mundo que só eu conheço!
[23:30] Cuja porta se encontra em mim!
[23:31] No meu mundo por mim criado, na minha solidão por mim imaginada,
[23:31] cuja porta é um espelho,
[23:31] que dissimulo para os outros,
[23:31] mas que alguém um dia, poderá atrever-se a tentar entrar...
[23:31] Um mundo que não tem fim...
[23:32] Somente morrerá comigo, até poder voltar a viver em alguém...
[23:32] Quem sabe...
[23:32] Quem sabe, se alguém não teve já esta visão,
[23:32] se não sonhou já estas palavras?

[23:32] Fico por aqui...
[23:32] Até olhar novamente para um espelho e voltar a parar para pensar...

[23:33] A estagnar, até um dia adivinhar como posso parar...
[23:33] Fechei-me e não mais me abri, nunca mais me vi...
[23:33] E foi assim que perdi ,aquilo que pra mim um dia, fez sentido.

[23:33] *
[23:33] *
[23:33] *
[23:33] *
[23:33] Strawberryzinha

6 comentários:

Anónimo disse...

Meu deus....tu anda smm a dar lhe,,..este tbm ta mto lindo.....:\ nem sei k dizer..........................................................................................bjos :O

Anónimo disse...

olha gostei bastante, mas eu queria conhecer o mundo que so tu podes conhecer =(, nao acho justo ser so pra ti ... bem pensa nisso =) beijosssssssssssssssssssss fica bem senhora moranga !

Anónimo disse...

escreves muito bem :)
continua
*********

Luis Malato disse...

Give the soul not what it needs but what it asks...

Fill in the void

Anónimo disse...

Estou a ver que também sabes transmitir os teus sentimentos bastante bem... Gostei do que li :)

Anónimo disse...

Do melhor, em todos os sentidos. Engraçado; muito natural e aposto q sem pensar muito. Fluiu n foi!?
Magnifico!! eheheh 1 Bj Kida!!