10 dezembro 2009

Quando a Noite Dorme

Quando a noite dorme e o mundo se reveste de sombras, há quem acorde e se revista de cor.
Errantes passos ecoam nas ruas vazias, que dormem à sombra dos candeeiros, mostrando apenas o que a escuridão deixa vislumbrar, escondem segredos, murmúrios, enredos, que as leves brisas nos querem contar.
Por becos e vielas, procuram abrigo, para fugirem do que não querem ao certo relembrar. Dançam com o cheiro, embalam-se com a brisa, mas o tempo teima em não passar.
As ruas dormem, sonham e fazem sonhar, esquecem e lembram tudo o que lhes quiserem contar.
Quando a noite dorme, o silêncio invade abruptamente as ruas, que se mostram à Lua a quem devem adorar.
A Lua, a Lua admira-as, admira cada recanto e parece teimar em seguir aqueles passos furtivos, gingões e atrevidos que não se querem fazer notar.
A noite dorme e a Lua acompanha-a, oferecendo-lhe Estrelas como companhia para a noite não chorar.
São como um sonho, que se repete todas a noites e que teima em ficar.
As Estrelas brilham, a Noite rejubila, dorme tranquila até a manhã chegar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Às vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois
Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho
Não sou nem quero ser o seu dono
É que um carinho às vezes cai bem
Eu tenho os meus desejos e planos secretos
Só abro pra você, mais ninguém
Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha?
Quando a gente gosta
É claro que a gente cuida
Fala que me ama
Só que é da boca pra fora
Ou você me engana
Ou não está madura
Onde está você agora?